O que mais sentiremos falta na NFL em 2015

A nova temporada da National Football League está logo ali; há dez dias para ser mais exato! Contudo, não apenas de boas impressões será formado o novo campeonato da NFL, já que tivemos a “exclusão” de algumas partes importantes, seja na regra, em campo e fora dele. Veja a seguir as cinco coisas que mais sentiremos falta em 2015.

          5)   Jim Harbaugh 

     O head coach que brilhou na Universidade de Stanford entre 2007 e 2010 chegou ao San Francisco 49ers buscando ter o mesmo sucesso no futebol americano profissional. Em partes, alcançou sua meta, mas acabou não permanecendo por muito tempo na Liga.

     De 2011 a 2014, Jim Harbaugh comandou os Niners em 64 partidas de temporada regular, somando 44 vitórias, 19 reveses e um empate. Nos playoffs, marcou presença em oito jogos, vencendo cinco. Em seus anos no time californiano, ele disputou um Super Bowl e foi premiado Melhor Técnico da Liga uma vez. Apesar de intrigas envolvendo ele no vestiário de SF (segundo pessoas de dentro da franquia), o temperamento forte e a gana deste HC fará uma leve falta à Liga em 2015.

          4)   Extra Point

     Uma das mudanças mais esperadas dentro de campo é do extra point, que não será mais chutado da linha de duas, mas sim de 15 jardas. Com o posicionamento mais distante, esse chute – que até então era muito simples – ganha um caráter um pouco mais complexo, pois será  similar a um field goal de 33 jardas.

     Passando para números, kickers tiveram pelo menos 99% de aproveitamento em extra points nas últimas cinco temporadas; e, desde 1988, este aproveitamento não vai abaixo dos 97%. Em FGs de 33 yds., então, os Ks vêm demonstrando altíssimo índice de acerto também, com pelos menos 93% nos últimos seis anos.

     Mudando pouco ou não, conversões de dois pontos – as quais continuam da linha de duas jardas – serão mais utilizadas; mesmo se não forem tão acionadas, será mais comum vermos touchdowns estacionados na casa dos seis tentos, e este único ponto fará falta ao seu time no fim de uma partida.

           3)   Tom Brady

     Tom Brady, devido à suspensão imposta pela NFL para o caso Deflategate, deverá perder algumas partidas do começo da próxima temporada. Como fã do football, tenho certeza que você, mesmo não sendo torcedor dos Pats, sentirá negativamente a “omissão” de um atleta tão espetacular.

     “Ah, mas Tom Brady vai ficar fora de apenas quatro partidas, ou talvez nem isso”, não importa. Quando temos um quarterback de tão alto nível e que lançou 921 jardas, dez  TDs, apenas quatro INT e venceu seu 4º Super Bowl da carreira, mas já tem 38 anos, cada minuto fora faz falta.

          2)   Wide Receivers

     As últimas semanas de pré-temporada não foram nada boas para os elencos de duas franquias, especialmente. Jordy Nelson, dos Packers, e Kelvin Benjamin, Panthers, romperam os ligamentos cruzados do joelho e não jogarão em 2015.

     Obviamente, Aaron Rodgers, Cam Newton e os torcedores de GB e CAR, sentirão ainda mais falta destes dois jogadores; contudo, toda a Liga deveria lamentar um pouco, afinal, Nelson e Benjamin combinaram para 171 recepções, 2.527 jardas recebidas e 22 TDs na temporada passada.

          1)   Veteranos (e novatos) que se aposentaram

     Nesta offseason, como de costume, alguns jogadores se tornaram pauta por terem declarado aposentadoria. No entanto, tais retiradas apresentam dois lados; em alguns casos, por se tratar de jovens jogadores, em outros, por “marcarem” o fim de uma era da NFL, como já falei em outro post.

     Sentiremos falta de Troy Polamalu (12 temporadas na Liga), Patrick Willis (oito) e Justin Smith (14). Todos esses jogadores construíram suas épocas na liga, e se tornaram líderes em suas respectivas franquias. No entanto, eles parecem ter aberto as portas para outros contemporâneos que se aproximam de “pendurar as chuteiras”.

     Por um outro lado, enquanto as aposentadorias do parágrafo anterior marcam boas memórias, as que serão citadas agora representam certa preocupação aos jogadores, Liga e torcedores. Chris Bortland e Jason Worilds são dois exemplos de destaque de jovens jogadores que, por questões de saúde e preocupação com a “violência” do futebol americano, deixam a NFL.

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